Ato ocorreu nesta terça-feira (5) no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, após o governador Ibaneis Rocha autorizar o ingresso de 791 policiais civis e 272 policiais penais às forças de segurança
Por Ian Ferraz, da Agência Brasília | Edição: Vinicius Nader
A segurança pública do Distrito Federal recebeu o reforço de 1.063 profissionais nesta terça-feira (5), com a nomeação de 791 policiais civis e 272 policiais penais, assinada pelo governador Ibaneis Rocha, em cerimônia no Centro de Convenções Ulysses Guimarães. Dos 791 policiais civis, 198 são escrivães de polícia e 593 agentes de polícia. Outros 272 policiais penais vão compor o quadro da Secretaria de Administração Penitenciária (Seape-DF).
As nomeações foram possíveis graças à articulação do Governo do Distrito Federal (GDF) no Congresso Nacional para alterar a Lei Orçamentária Anual (LOA), permitindo o aumento do quadro e a contratação dos profissionais. O governador Ibaneis Rocha elogiou essa articulação que permitiu as contratações e citou o trabalho unificado das forças de segurança do Distrito Federal, executado desde 2019.
"Esse resultado a gente está colhendo com os números da segurança pública dentro da nossa cidade. Temos os menores índices de homicídios e a melhoria este ano ー ainda não é o que nós queremos ー também na questão do feminicídio. Agora, com as nomeações desses 791 policiais civis e 272 policiais penais, a gente pretende controlar melhor o crime. Sabemos que os estados que não tiveram esse controle na hora certa foram invadidos pelo crime organizado e hoje tem muita dificuldade de o estado recuperar a sua condição", alertou.
A segurança pública do Distrito Federal recebeu o reforço de 1.063 profissionais nesta terça-feira (5), com a nomeação de 791 policiais civis e 272 policiais penais, assinada pelo governador Ibaneis Rocha, em cerimônia no Centro de Convenções Ulysses Guimarães. Dos 791 policiais civis, 198 são escrivães de polícia e 593 agentes de polícia. Outros 272 policiais penais vão compor o quadro da Secretaria de Administração Penitenciária (Seape-DF).
As nomeações foram possíveis graças à articulação do Governo do Distrito Federal (GDF) no Congresso Nacional para alterar a Lei Orçamentária Anual (LOA), permitindo o aumento do quadro e a contratação dos profissionais. O governador Ibaneis Rocha elogiou essa articulação que permitiu as contratações e citou o trabalho unificado das forças de segurança do Distrito Federal, executado desde 2019.
"Esse resultado a gente está colhendo com os números da segurança pública dentro da nossa cidade. Temos os menores índices de homicídios e a melhoria este ano ー ainda não é o que nós queremos ー também na questão do feminicídio. Agora, com as nomeações desses 791 policiais civis e 272 policiais penais, a gente pretende controlar melhor o crime. Sabemos que os estados que não tiveram esse controle na hora certa foram invadidos pelo crime organizado e hoje tem muita dificuldade de o estado recuperar a sua condição", alertou.
Ibaneis Rocha: "Com as nomeações desses 791 policiais civis e 272 policiais penais, a gente pretende controlar melhor o crime" | Fotos: Renato Alves/ Agência Brasília |
Ibaneis Rocha lembrou, ainda, das posições ocupadas pelo DF em rankings na área da segurança e da qualidade de vida da população. "Somos, hoje, a segunda capital mais segura do Brasil e a primeira em qualidade de vida. Isso é orgulho para todos nós que estamos aqui no Distrito Federal, é um orgulho para a classe política da nossa cidade, é um orgulho muito grande para vocês que têm famílias escolhendo o Distrito Federal como a terra para se morar, para se criar famílias e para se viver em paz", acrescentou o chefe do Executivo.
O secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, reforçou os dados referentes ao DF e a importância de se recompor os quadros das polícias. "Nesse período que nós ficamos sem concurso tivemos um grande prejuízo no que diz respeito ao efetivo. Agora este GDF restabelece o equilíbrio, são mais de mil policiais ajudando a transformar o Distrito Federal na capital mais segura do Brasil. Hoje nós somos a segunda capital mais segura, estamos ainda atrás de Florianópolis (SC), e temos a certeza que vamos conseguir", pontua.
Já o Secretário de Administração Penitenciária, Wenderson Teles, disse que o crime organizado se combate com inteligência, investigação de qualidade e controle nos presídios. "Todas as grandes facções do nosso país se originaram na penitenciária e esse controle efetivo é o que consegue tornar as cidades mais seguras", disse.
O delegado-geral da Polícia Civil do DF, José Werick de Carvalho, desejou sucesso aos novos colegas de corporação: "Que vocês contribuam para que a PCDF continue sendo referência nacional na resolução da criminalidade. Se dediquem com compromisso e comprometimento para preservar a vida, a igualdade, o patrimônio e a liberdade das pessoas. O melhor mecanismo para que se faça isso é uma investigação de excelência."
A importância de cuidar da capital
Um dos nomeados é o agente de polícia David Nunes, de 28 anos. Ele não escondeu a emoção ao narrar a importância do cargo que vai exercer. "É uma missão de grande responsabilidade, mas também é algo que dá orgulho, dá prazer e motiva por ter a responsabilidade de zelar, de prezar, de manter a segurança pública da capital do Brasil, que tem os Três Poderes, tem toda essa representação diplomática", avaliou.
Camila Rodrigues descreve o novo trabalho com um misto de emoção e senso de responsabilidade |
A policial penal Camila Rodrigues descreve com emoção e senso de responsabilidade semelhantes com todas as características da capital de todos os brasileiros. "O DF é o centro do poder, tendo todos os monumentos, tendo toda essa significância, onde estão os chefes do Executivo nacional e local, do Legislativo, o STF, o Congresso, o Planalto. É imprescindível que aqui seja um lugar mais seguro. Pesquisas recentes demonstram que o DF é um lugar seguro para se viver. Então, é muito importante investir nas políticas públicas para fortalecer a segurança", afirma.
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