“Para mitigar este volume de gases de efeito estufa, seriam necessários o plantio de, aproximadamente, 3.100.000 árvores, algo do tamanho de 1.552 hectares ou 1.880 campos de futebol”, compara Marcelo Manella, diretor de Ruminantes da Silvafeed Brasil, informando que seriam números proporcionais à retirada de 18 mil carros de circulação das ruas por ano.
Há três anos, a empresa fornece à MFG Agropecuária um suplemento alimentar especial chamado Silvafeed BX, feito de extratos vegetais à base de taninos e saponinas, para atuar como promotores de crescimento naturais, em substituição aos ionóforos – uma classe de antibióticos. Hoje, 90% das unidades do grupo aplicam antibióticos somente no tratamento de doenças e infecções, a partir do diagnóstico do médico-veterinário responsável.
Mas, como benefícios extras, o produto também ajudou a reduzir a emissão de gás metano, uma preocupação recorrente na pecuária mundial. De acordo com Manella, esta é uma tendência que chegou para ficar e a indústria de alimentação animal já se mobiliza para atender.
“O desafio tem sido reduzir as emissões entéricas sem sacrificar a eficiência produtiva. No caso do boi, o Silvafeed BX consegue, ao mesmo tempo, diminuir a produção de metano e melhorar a eficiência alimentar, o ganho de peso e de carcaça, ainda com a vantagem de ser um promotor de crescimento natural”, afirma o diretor de Ruminantes da Silvafeed Brasil.
Segundo ele, o produto aumenta o ganho de peso diário próximo a 100 gramas e o peso de carcaça em 7,5 kg. “Experimentos que a gente fez com o produto aqui no Brasil, em alguns confinamentos, em parceria com o Centro de Ciência para o Desenvolvimento da Neutralidade Climática da Pecuária de Corte em Regiões Tropicais, do Instituto de Zootecnia, mostraram uma redução de 17% na produção de metano total”, ressalta Manella.
Resultado esse que chamou a atenção da MFG. “Temos um grande foco na sustentabilidade e também acreditamos, assim como existe bonificações por rastreabilidade ou qualidade de carcaça, que num futuro próximo ocorrerá o mesmo em relação à produção de carne bovina processada a partir de animais que produzam menos gases de efeito estufa. Estamos nos preparando”, conclui Adriano Umezaki, coordenador técnico de Nutrição da MFG Agropecuária.
Há muita especulação sobre o mercado internacional de créditos de carbono. Dados da Embrapa estimam, nos EUA, por exemplo, o pagamento de valores de US$ 20/tonelada de equivalente-carbono, todavia discute-se quais formas de mitigação serão remuneradas e o valor mais apropriado a cada uma delas.
Mas, como benefícios extras, o produto também ajudou a reduzir a emissão de gás metano, uma preocupação recorrente na pecuária mundial. De acordo com Manella, esta é uma tendência que chegou para ficar e a indústria de alimentação animal já se mobiliza para atender.
“O desafio tem sido reduzir as emissões entéricas sem sacrificar a eficiência produtiva. No caso do boi, o Silvafeed BX consegue, ao mesmo tempo, diminuir a produção de metano e melhorar a eficiência alimentar, o ganho de peso e de carcaça, ainda com a vantagem de ser um promotor de crescimento natural”, afirma o diretor de Ruminantes da Silvafeed Brasil.
Segundo ele, o produto aumenta o ganho de peso diário próximo a 100 gramas e o peso de carcaça em 7,5 kg. “Experimentos que a gente fez com o produto aqui no Brasil, em alguns confinamentos, em parceria com o Centro de Ciência para o Desenvolvimento da Neutralidade Climática da Pecuária de Corte em Regiões Tropicais, do Instituto de Zootecnia, mostraram uma redução de 17% na produção de metano total”, ressalta Manella.
Resultado esse que chamou a atenção da MFG. “Temos um grande foco na sustentabilidade e também acreditamos, assim como existe bonificações por rastreabilidade ou qualidade de carcaça, que num futuro próximo ocorrerá o mesmo em relação à produção de carne bovina processada a partir de animais que produzam menos gases de efeito estufa. Estamos nos preparando”, conclui Adriano Umezaki, coordenador técnico de Nutrição da MFG Agropecuária.
Há muita especulação sobre o mercado internacional de créditos de carbono. Dados da Embrapa estimam, nos EUA, por exemplo, o pagamento de valores de US$ 20/tonelada de equivalente-carbono, todavia discute-se quais formas de mitigação serão remuneradas e o valor mais apropriado a cada uma delas.