Atvos tem capacidade para produzir 2,9 bilhões de litros do combustível e quer protagonizar a transição energética no Brasil e no mundo
Produzir energia limpa que move o mundo e transforma vidas. Este é o autodeclarado propósito da Atvos, uma das empresas brasileiras que estão no estande da Confederação Nacional da Indústria (CNI) na Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP28).
Esta edição do maior fórum global sobre meio ambiente será realizada de 30 de novembro a 12 de dezembro de 2023 em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.
Fundada em 2007, a Atvos produz e comercializa três produtos a partir da cana-de-açúcar e sua biomassa: etanol, energia elétrica e açúcar VHP (versão bruta usada como matéria-prima para o açúcar refinado). As atividades da empresa estão concentradas em nove unidades agroindustriais espalhadas pelo país.
Indicadores
Os relatórios mais recentes dão a dimensão da capacidade produtiva da Atvos: anualmente, a empresa é capaz de moer 32 milhões de toneladas de cana-de-açúcar e produzir 650 mil toneladas de açúcar VHP; 2,9 bilhões de litros de etanol; e gerar 3,9 GWh de energia elétrica a partir da biomassa.
Esses resultados fazem com que a empresa se defina como "a segunda maior produtora de etanol do Brasil e um dos principais emissores de créditos de descarbonização do país, com capacidade para abastecer 60 milhões de carros compactos com etanol e de produzir açúcar suficiente para adoçar 20 milhões de festas de aniversário".
Quanto à energia elétrica, a Atvos se diz capaz de prover esse recurso para mais de 15 milhões de pessoas.
Transição energética
O CEO da empresa, Bruno Serapião, explica que, por tudo isso, a Atvos tem um papel importante na transição energética nacional e global, principalmente por meio da inovação.
"Este é um elemento de destaque da Atvos. Trabalhamos no presente, mas de olho no futuro para continuar produzindo energia limpa. Foi assim que nos tornamos uma das principais produtoras de biocombustíveis do país. Agora, vamos aproveitar esse protagonismo e a nossa expertise para nos tornarmos a plataforma de biocombustíveis da Mubadala Capital [braço de gestão de ativos do fundo soberano de Abu Dhabi] no mundo".
Para isso, a empresa está diversificando o seu portfólio de soluções sustentáveis e prevê o investimento de R$ 4,6 bilhões ao longo dos próximos três anos, sendo R$ 1,6 bilhão até o fim da safra atual nas suas unidades agroindustriais.
"Parte desse montante será injetada em novos negócios, em inovação e no desenvolvimento de pessoas, comunidades e de toda a cadeia produtiva", garante o CEO.
Presença na COP28
Determinada a defender o papel do etanol para a transição energética, a Atvos promove duas sessões de painéis no estande da CNI durante a COP28.
"Nosso objetivo é mostrar ao mundo o potencial do etanol de primeira geração à base da cana-de-açúcar. Trata-se de um biocombustível vantajoso para o meio ambiente, que emite até 90% menos poluentes em comparação aos combustíveis fósseis; competitivo economicamente; e que pode ser utilizado em qualquer parte do mundo em larga escala", diz Serapião.
O executivo completa dizendo que a empresa vai defender a viabilidade de crescimento da produção do combustível sem que isso resulte em impactos socioambientais. "Vamos reforçar que não é necessário ampliar o uso de terras e nem impactar nas áreas atualmente utilizadas para agricultura da indústria alimentícia".
Para conhecer mais iniciativas sustentáveis da Atvos, acesse a matéria completa no Indústria Verde
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