Não é a primeira vez que Marçal compartilha a mesma notícia falsa; multa é de R$ 10 mil caso haja nova reincidência
Foto: Pedro Oliveira.
A ministra do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Maria Claudia Bucchianeri determinou nesta quinta-feira (6/10) que o coach Pablo Marçal apague de sua conta no Instagram uma fake news que diz que o Ministério da Educação distribuiu um falso "kit gay" durante o governo do PT. Marçal é apoiador do candidato Jair Bolsonaro.
A ministra apontou que não é a primeira vez que Marçal compartilha a mesma notícia falsa e fixou uma multa de R$ 10 mil, caso haja nova reincidência.
"Tem-se, portanto, no caso concreto, hipótese de "desinformação circular", ou seja, que ganha novo impulso após intervalos de tempo, com a reinserção do conteúdo inverídico em novas narrativas, que são reconstruídas a partir de contextos distintos. Tudo a revelar, portanto, que o caso é de reiteração na divulgação de conteúdo expressa e judicialmente já reconhecido como desinformativo e ofensivo por esta Casa tanto no pleito de 2018, como nas presentes eleições, o que impõe sua imediata remoção", alertou a ministra, em sua decisão.
A decisão foi concedida após a Coligação Brasil da Esperança, da chapa Lula/Alckmin, ter entrado com ação indicando que há "uma clara estratégia de desinformação".
"Marçal evidentemente tentou atingir a integridade do processo eleitoral, manipulando a opinião pública com fatos sabidamente inverídicos. A indisfarçável estratégia de desinformação teve um alcance de centenas de milhares de pessoas diretamente e de milhões indiretamente – por meio dos compartilhamentos e interações com o conteúdo", afirmam os advogados Eugênio Aragão e Cristiano Zanin Martins. A Coligação Brasil da Esperança, que tem como candidato o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, é formada pelos partidos PT, PV, PCdoB, PSOL, REDE, PSB, Solidariedade, Avante, Agir e Pros.
A ministra do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Maria Claudia Bucchianeri determinou nesta quinta-feira (6/10) que o coach Pablo Marçal apague de sua conta no Instagram uma fake news que diz que o Ministério da Educação distribuiu um falso "kit gay" durante o governo do PT. Marçal é apoiador do candidato Jair Bolsonaro.
A ministra apontou que não é a primeira vez que Marçal compartilha a mesma notícia falsa e fixou uma multa de R$ 10 mil, caso haja nova reincidência.
"Tem-se, portanto, no caso concreto, hipótese de "desinformação circular", ou seja, que ganha novo impulso após intervalos de tempo, com a reinserção do conteúdo inverídico em novas narrativas, que são reconstruídas a partir de contextos distintos. Tudo a revelar, portanto, que o caso é de reiteração na divulgação de conteúdo expressa e judicialmente já reconhecido como desinformativo e ofensivo por esta Casa tanto no pleito de 2018, como nas presentes eleições, o que impõe sua imediata remoção", alertou a ministra, em sua decisão.
A decisão foi concedida após a Coligação Brasil da Esperança, da chapa Lula/Alckmin, ter entrado com ação indicando que há "uma clara estratégia de desinformação".
"Marçal evidentemente tentou atingir a integridade do processo eleitoral, manipulando a opinião pública com fatos sabidamente inverídicos. A indisfarçável estratégia de desinformação teve um alcance de centenas de milhares de pessoas diretamente e de milhões indiretamente – por meio dos compartilhamentos e interações com o conteúdo", afirmam os advogados Eugênio Aragão e Cristiano Zanin Martins. A Coligação Brasil da Esperança, que tem como candidato o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, é formada pelos partidos PT, PV, PCdoB, PSOL, REDE, PSB, Solidariedade, Avante, Agir e Pros.
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