O selo é uma conquista que agrega valor ao produto e garante a segurança dos alimentos ao consumidor final
Fotos: Ana Nascimento.
Há seis anos em Brasília, o italiano Andrea Attanasio (39) trouxe uma técnica de produção de queijos finos exclusiva da região de Puglia – onde fica o salto da bota no mapa da Itália. O conhecimento, transmitido por um amigo de infância e que na época não foi levado a sério, uma vez que a família tinha empresa no ramo automobilístico, se transformou numa agroindústria promissora de queijos de alto padrão no Distrito Federal.
Desde que chegou a Brasília, em 2016, o empresário italiano iniciou a produção de burratas, ricotas, nodinis e stracciatellas, numa pequena agroindústria na Ceilândia. Tão logo começaram as atividades da Apulia Queijos e Mozzarellas, Andrea procurou a Emater-DF para ajudá-lo a encontrar um fornecedor de leite. O contato com os técnicos da empresa não só o ajudaram a encontrar o leite desejado como abriu os seus horizontes para conseguir o registro da sua produção na Diretoria de Inspeção de Produtos de Origem Animal, Vegetal (Dipova), da Secretaria de Agricultura do DF.
Durante os cinco anos de tramitação do processo de registro da Apulia na Dipova, os trabalhos das equipes da Gerência de Desenvolvimento Econômico e Social (Gedes) e do escritório da Emater-DF em Ceilândia foram fundamentais para orientar o empresário quanto às documentações e procedimentos necessários. O registro sanitário é uma exigência legal, fundamental para a garantia da segurança dos alimentos fornecidos aos consumidores. Ter o selo significa que a agroindústria vai poder fornecer um alimento com segurança para o consumidor final.
“Quando comecei a produzir queijos precisava encontrar um fornecedor de leite com características muito específicas. Pesquisando na internet cheguei até a Emater, que me levou ao fornecedor que tenho até hoje. Sempre recorri à assistência técnica da equipe da Emater para me ajudar em muitas melhorias, inclusive o selo da Dipova. Esse selo é um passo importante para a empresa. Agrega valor, confere segurança para o cliente final, consumidor, dá valor ao nosso nome e ao trabalho que a gente faz”, disse Andrea Attanasio.
Produção
Hoje a produção da Apulia Queijos e Mozzarellas chega a 660 kg por mês, levando em conta 22 dias úteis. Para isso, utiliza em torno de 200 litros de leite por dia. Essa quantidade é dividida entre burratas, ricotas, nodinis e stracciatellas. No entanto, o carro chefe é a burrata. Ao dia são feitas em torno de 100 unidades, que tem em torno de 230 a 250 gramas cada, cujo valor unitário de venda é de R$38,00. A técnica italiana sofreu algumas alterações em função do clima de Brasília, bem diferente da região de Puglia (do latim, Apulia).
Segundo Andrea, o perfil da sua clientela é muito específico, uma vez que os queijos são feitos com uma qualidade considerada de alto padrão. Lojas diferenciadas, restaurantes renomados e clientes particulares compram toda a produção da fábrica.
“O nosso produto é para clientes que gostam de qualidade, diferenciados. Hoje, as pessoas estão procurando alimentos mais saudáveis, produtos locais. O meu fornecedor de leite fica aqui perto da fábrica e o leite que usamos também é diferenciado. Não é qualquer tipo de leite que pode ser usado para fazer o nosso produto. O leite tem que ter uma boa gordura, não excessiva, precisa ter alguma característica. Trabalhamos com leite que foi tirado até 15 horas no máximo. Trabalhamos com leite fresco. Além disso, nós ajudamos o produtor. É uma roda. Eu ajudo o produtor local, que me dá qualidade no produto que fabrico, agregando valor”, afirmou o empresário.
Equipe especializada
Desde o início de janeiro, a Gedes/Emater-DF está oferecendo atendimento personalizado, profissional e gratuito às agroindústrias do DF. Para isso, foi criada em outubro de 2021, a equipe especializada e multidisciplinar com profissionais graduados em diversas áreas de atuação, como Economia Doméstica, Nutrição, Agronomia e Técnica em Agroindústria. Com a nova equipe, o produtor passa a ser assistido desde a implantação da agroindústria até a fase de comercialização, tudo de forma individualizada, observando questões pontuais de cada propriedade.
Andrea Attanasio assinou o termo de adesão para ser atendido pela equipe especializada em agroindústria. Para ele, é sempre possível melhorar em alguma coisa a partir do conhecimento técnico. “Estou esperando um melhoramento da produção. Esperamos um impacto tanto na parte de aumento de produção mesmo e na parte de vendas”.
Andrea Attanasio assinou o termo de adesão para ser atendido pela equipe especializada em agroindústria. Para ele, é sempre possível melhorar em alguma coisa a partir do conhecimento técnico. “Estou esperando um melhoramento da produção. Esperamos um impacto tanto na parte de aumento de produção mesmo e na parte de vendas”.
Emater-DF
Empresa pública que atua na promoção do desenvolvimento rural sustentável e da segurança alimentar, prestando assistência técnica e extensão rural a mais de 18 mil produtores do DF e Entorno. Por ano, realiza cerca de 150 mil atendimentos, por meio de ações como oficinas, cursos, visitas técnicas, dias de campo e reuniões técnicas.
Há seis anos em Brasília, o italiano Andrea Attanasio (39) trouxe uma técnica de produção de queijos finos exclusiva da região de Puglia – onde fica o salto da bota no mapa da Itália. O conhecimento, transmitido por um amigo de infância e que na época não foi levado a sério, uma vez que a família tinha empresa no ramo automobilístico, se transformou numa agroindústria promissora de queijos de alto padrão no Distrito Federal.
Desde que chegou a Brasília, em 2016, o empresário italiano iniciou a produção de burratas, ricotas, nodinis e stracciatellas, numa pequena agroindústria na Ceilândia. Tão logo começaram as atividades da Apulia Queijos e Mozzarellas, Andrea procurou a Emater-DF para ajudá-lo a encontrar um fornecedor de leite. O contato com os técnicos da empresa não só o ajudaram a encontrar o leite desejado como abriu os seus horizontes para conseguir o registro da sua produção na Diretoria de Inspeção de Produtos de Origem Animal, Vegetal (Dipova), da Secretaria de Agricultura do DF.
Durante os cinco anos de tramitação do processo de registro da Apulia na Dipova, os trabalhos das equipes da Gerência de Desenvolvimento Econômico e Social (Gedes) e do escritório da Emater-DF em Ceilândia foram fundamentais para orientar o empresário quanto às documentações e procedimentos necessários. O registro sanitário é uma exigência legal, fundamental para a garantia da segurança dos alimentos fornecidos aos consumidores. Ter o selo significa que a agroindústria vai poder fornecer um alimento com segurança para o consumidor final.
“Quando comecei a produzir queijos precisava encontrar um fornecedor de leite com características muito específicas. Pesquisando na internet cheguei até a Emater, que me levou ao fornecedor que tenho até hoje. Sempre recorri à assistência técnica da equipe da Emater para me ajudar em muitas melhorias, inclusive o selo da Dipova. Esse selo é um passo importante para a empresa. Agrega valor, confere segurança para o cliente final, consumidor, dá valor ao nosso nome e ao trabalho que a gente faz”, disse Andrea Attanasio.
Produção
Hoje a produção da Apulia Queijos e Mozzarellas chega a 660 kg por mês, levando em conta 22 dias úteis. Para isso, utiliza em torno de 200 litros de leite por dia. Essa quantidade é dividida entre burratas, ricotas, nodinis e stracciatellas. No entanto, o carro chefe é a burrata. Ao dia são feitas em torno de 100 unidades, que tem em torno de 230 a 250 gramas cada, cujo valor unitário de venda é de R$38,00. A técnica italiana sofreu algumas alterações em função do clima de Brasília, bem diferente da região de Puglia (do latim, Apulia).
Segundo Andrea, o perfil da sua clientela é muito específico, uma vez que os queijos são feitos com uma qualidade considerada de alto padrão. Lojas diferenciadas, restaurantes renomados e clientes particulares compram toda a produção da fábrica.
“O nosso produto é para clientes que gostam de qualidade, diferenciados. Hoje, as pessoas estão procurando alimentos mais saudáveis, produtos locais. O meu fornecedor de leite fica aqui perto da fábrica e o leite que usamos também é diferenciado. Não é qualquer tipo de leite que pode ser usado para fazer o nosso produto. O leite tem que ter uma boa gordura, não excessiva, precisa ter alguma característica. Trabalhamos com leite que foi tirado até 15 horas no máximo. Trabalhamos com leite fresco. Além disso, nós ajudamos o produtor. É uma roda. Eu ajudo o produtor local, que me dá qualidade no produto que fabrico, agregando valor”, afirmou o empresário.
Equipe especializada
Desde o início de janeiro, a Gedes/Emater-DF está oferecendo atendimento personalizado, profissional e gratuito às agroindústrias do DF. Para isso, foi criada em outubro de 2021, a equipe especializada e multidisciplinar com profissionais graduados em diversas áreas de atuação, como Economia Doméstica, Nutrição, Agronomia e Técnica em Agroindústria. Com a nova equipe, o produtor passa a ser assistido desde a implantação da agroindústria até a fase de comercialização, tudo de forma individualizada, observando questões pontuais de cada propriedade.
Andrea Attanasio assinou o termo de adesão para ser atendido pela equipe especializada em agroindústria. Para ele, é sempre possível melhorar em alguma coisa a partir do conhecimento técnico. “Estou esperando um melhoramento da produção. Esperamos um impacto tanto na parte de aumento de produção mesmo e na parte de vendas”.
Andrea Attanasio assinou o termo de adesão para ser atendido pela equipe especializada em agroindústria. Para ele, é sempre possível melhorar em alguma coisa a partir do conhecimento técnico. “Estou esperando um melhoramento da produção. Esperamos um impacto tanto na parte de aumento de produção mesmo e na parte de vendas”.
Emater-DF
Empresa pública que atua na promoção do desenvolvimento rural sustentável e da segurança alimentar, prestando assistência técnica e extensão rural a mais de 18 mil produtores do DF e Entorno. Por ano, realiza cerca de 150 mil atendimentos, por meio de ações como oficinas, cursos, visitas técnicas, dias de campo e reuniões técnicas.
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